quinta-feira, 21 de julho de 2011

ARQUIVOS IMPORTANTES DE NOSSAS ATIVIDADES E PESQUISAS

45 comentários:


CHICO DO RADIO O SECRETARIO DO POVO disse...
AQUI ESTA O MAIS FAMOSO FOTO DE CAJAZEIRAS E RETGIAO DO ALTO PIRANHAS E O LABORATORIO DA LOJA DOS FOTOGRAFOS ORG DE LUIS BEZERRA MUITO CONHECIDO QUE FOI EM CAJAZEIRAS HOJE SE FAZ UM SERVIÇO DE PLOTOGRAGIA EM ALTO RELEVO DO TAMANHAO QUE O CLIENTE QUISER ISTO E AMPLIAÇOES EM PAPEL FOTOGRAFIA COLLOR OU PRETO E BRANCO DA PREFERENCIA DO CLIENTE AI SE ENCONTRA EQUIPAMENTOS FILMES E SEUS DERIVADOS ETC MANTENDO A TRADIÇAO DO RAMO FOTOGRAFICO DE CAJAZEIRAS POR SINAL FOI FEITO UMA HOMENAGEM A SEU LUIZ BEZERRA COM A FUNDAÇAO LUIS BEZERRA HOJE A FLAB QUE ESTA SERVINDO COMO CASA DE ABRIGO E ESCOLA AO MENOR DE RUA DA CIDADE DE CAJAZEIRAS A TODOS QUE VIEREM DE OUTRAS CIDADES VISITEM O CARTAO POSTAL DE CAJAZEIRAS QUE A LOJA DOS FOTOGRAFOS NO CALÇADAO DA TENENTE SABINO CENTRO DE CAJAZEIRAS PB
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Caracteristica do Cajá CAJÁ (SPONDIAS MOMBIN L.) O TodaFruta agradece a colaboração de MARTINS, S.T. e MELO, B. Essa espécie encontra-se dispersa nas regiões tropicais da América, África e Ásia, sendo no Brasil encontrada principalmente nas regiões Norte e Nordeste (Sacramento &Souza, 2000). Fruto, assim como a ceriguela, pertencente à família Anacardiaceae, o cajá é também chamado cajá-mirim ou taperebá no Brasil; prunier mombin na Guiana Francesa; ciruela de monte e jocote na Guatemala; ciruela amarilla no México e Equador; jobo na América Central; hogplum ou yellow mombin na América do Norte. Uma grande inconveniente dessa espécie é a altura da planta, que pode atingir 30 m. Os frutos possuem uma coloração amarelo-brilhante, contendo uma pequena camada polpa ao redor de caroço volumoso. Os frutos da cajazeira possuem excelente sabor e aroma, além de rendimentos acima de 60% em polpa, e por isso são amplamente utilizados na confecção de suco, néctares, sorvetes, geléias, vinhos, licores. Devido a sua acidez, normalmente, não é consumido ao natural. Na região Sul da Bahia, a polpa de cajá é a que possui maior demanda entre as polpas de frutas comercializadas, entretanto, a sua industrialização é totalmente dependentes das variações das safras, considerando a forma de exploração extrativa da cajazeira e a grande perda de frutos devido a problemas de colheita e de transporte. Desse modo, apesar da polpa do cajá despertar interesse em outras regiões do país, a atual produção industrializada não é suficiente para atender nem o mercado consumidor do Norte e Nordeste. Na medicina popular e industria farmacêutica é crescente a utilização da cajazeira. Pio Corrêa (1926) relata que a casca da cajazeira é aromática, adstringente e emética, constituindo um bom vomitório nos casos de febres biliosas e palustres, gozando da reputação de antidiarréica, antidesintérica, antiblenorrágica e anti-hemorroidária, sendo esta última propriedade também atribuída à raiz. As folhas são alimentos prediletos do bicho da seda e utilizadas interna e externamente, conforme os casos; são também úteis contra febres biliosas, constipações do ventre, dores do estomago, complicações consecutivas ao parto e certas e certas enfermidades dos olhos e da laringe, posto que para estas ultimas seja mais recomendável o decocto das flores. Nos últimos anos, descobriu-se que o extrato das folhas e dos ramos da cajazeira continham taninos elágicos com propriedades medicinais para o controle de bactérias gram negativas e positivas (Ajao et al., 1984). A cajazeira é utilizada também para extração de madeira, a qual é amarelada, quase branca, mole, leve, de qualidade inferior, sendo muito susceptível ao ataque de insetos e por isso é muito usada para caixões e, mais raramente, para construções internas (Hueck, 1972). Atualmente, a polpa congelada de cajá é uma das mais apreciadas em nível nacional, e a demanda a cada dia aumente apesar da inexistência de plantios comerciais. CARACTERIZAÇÃO
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A caracterização do cajá, em dois estádios de maturação, encontra-se na Tabela 1. Apesar da fina camada de polpa do cajá o rendimento em peso é alto, pois o caroço, apesar de volumoso, tem poço peso. Dados citados por Sacramento e Souza (2000) informam variação na porcentagem de casca do cajá entre 8,4 e 18,7%, e na de endocarpo,entre 15,7 e 46,0%. O conteúdo de sólidos solúveis totais (SST) e a acidez total titulável (ATT), no final da maturação, indicam uma polpa de sabor adocicado e acentuadamente acido. Os açúcares redutores representam aproximadamente 90% dos açúcares solúveis totais no final da maturação. Leon & Shaw (1990) citam teores entre 6,74 e 9,41% de açúcares solúveis totais em cajá . Pelos resultados para rendimento em polpa, acidez, sólidos solúveis e amido, principalmente, verifica-se que o cajá atinge qualidade máxima para o consumo ou industrialização ao final da maturação. Antes disso, há comprometimento, principalmente do sabor, pela excessiva acidez e teor de amido alto, para polpa de fruta. Observaram-se poucas variações no teor de pectina, quando analisada a polpa integral na atividade enzimática e nos teores de compostos fenólicos. Porem, o fracionamento das pectinas se torna bem mais solúveis com o amadurecimento. Tabela 1: Caracterização da porção comestível do cajá em dois estádios de maturação. Fortaleza, CE, Brasil, 2000.
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*SAI: sólidos insolúveis em álcool; A.M. alta metoxilação; B.M. baixa metoxilação; PROT. protopectina; UAE: unidades de atividade enzimática. Propriedades Nutritivas por 100 gramas da fruta (polpa): PLANTIO E TRATOS CULTURAIS A cajazeira é uma planta de polinização cruzada, e não existe clone recomendado para cultivo comercial. Desse modo, recomenda-se seguir algumas orientações utilizadas no cultivo de outras fruteiras perenes. Portanto recomenda-se o plantio de mudas clonadas de plantas de qualidade superior, ou seja, sadias, produtivas e de frutos com boas qualidades organolépticas. As mudas devem ser plantadas em covas com dimensão de 40x40x40 cm, previamente adubadas, com esterco curtido. Considerando o porte da planta adulta, sugere-se um espaçamento em sistema quadrangular de 9m x 9m ou retangular de 9m x 8m. Deve-se utilizar poda de formação, de condução e de limpeza. O espaçamento da cajazeira pode ser modificado em função da sua utilização em consorcio com outras plantas. Atualmente a cajazeira vem sendo utilizada para composição em sistemas agroflorestais com outras plantas de menor porte e que suportam algum sombreamento, como o cacaueiro e o cupuaçuzeiro. Porém, com a utilização de mudas clonadas e racionalmente podadas, é provável que esses espaçamentos possam ser mais reduzidos. Na literatura não existem informações sobre adubação, manejo e tratos culturais para a cajazeira e, até que a pesquisa venha a gerar conhecimento para o seu cultivo, recomenda-se a adaptação de tecnologia adotada para outros cultivos perenes. Com relação à aplicação de fertilizantes, o conhecimento da composição mineral do solo e de partes da planta pode auxiliar nas recomendações da nutrição das plantas. PRAGAS E DOENÇAS Naturalmente as pragas e doenças necessitam de um hospedeiro para sobreviver e preferem plantas da mesma espécie ou gênero. Desse modo, as principais espécies que compõem o gênero Spondias (cajá, cajararana, ceriguela, umbu, umbuguela e umbu-caja) ficam sujeitas a pragas e doenças comuns. Pragas- Moscas-das-frutas (Anastrepha sp.)
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Considerando o fato da cajazeira ser uma espécie em fase de domesticação, não se têm ainda levantamento sobre o nível do dano econômico causado por essa praga; desse modo, torna-se difícil estabelecer qualquer método de controle antes do estabelecimento de sistemas de cultivo racional. Outras pragas- tripés, cochonilhas, lagartas, brocas e moscas, que atacam folhas, ramos e frutos de cajazeira. Doenças - Antracnose (Glomerella cingulata (Ston); - Verrugose (Sphaceloma spondiadis Bitancourt e Jenkins); - Resinose (Botryosphaeria rhodina (Cooke) Ark); - Cercosporiose (Mycosphaerella mombin Petr. et Cif); - Mancha de Alga (Cephaleuros virescens Kunze); - Fitonematoides COLHEITA A altura das cajazeiras dificulta a colheita dos frutos na planta, desse modo, os cajás maduros desprendem-se da planta e caem. Na queda, muitos frutos danificam-se. Os frutos danificados perdem líquido e entram em processo de fermentação, além de ficarem expostos ao ataque de patógenos, formigas, insetos e roedores. Desse modo a colheita deve ser feita pelo menos duas vezes ao dia, para preservar a qualidade. Devido a problemas de colheita, condições de acesso e transporte dos frutos, estima-se que menos de 30% da produção de cajá, na região Sul da Bahia e em outras regiões produtoras, seja aproveitada atualmente para consumo humano. COMERCIALIZAÇAO E MERCADO Nas diversas regiões produtoras, os frutos são comercializados em feiras livres e beiras de estradas, juntamente com outras frutas regionais, entretanto, a maior parte da produção é vendida para agroindústrias regionais. Após o processamento, a poupa é comercializada congelada, em embalagens de 0,1 1 10kg ou em tabuleiros de 200 litros. A polpa de cajá é um produto recente no mercado nacional, e a atual produção, considerando a grade demanda, não atende as necessidades do mercado interno, ficando ainda muito restrito às regiões Norte e Nordeste, portanto, existe um amplo mercado interno e externo a ser explorado.
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Drogas Conceitos Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório). Intoxicação Aguda É uma condição transitória seguindo-se a administração de álcool ou outra substância psicoativa, resultando em perturbações no nível de consciência, cognição, percepção, afeto ou comportamento, ou outras funções ou respostas psicofisiológicas. Uso Nocivo É um padrão de uso de substância psicoativa que está causando dano à saúde. O dano pode ser físico (como no caso de hepatite decorrente da administração de drogas injetáveis) ou mental (ex. episódio depressivo secundário a um grande consumo de álcool). Toxicomania A toxicomania é um estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo e à sociedade, determinada pelo consumo repetido de uma droga, (natural ou sintética). Suas características são: 1 - irresistível desejo causado pela falta que obriga a continuar a usar droga. 2 - tendência a aumentar a dose. 3 - dependência de ordem psíquica (psicológica), às vezes física acerca dos efeitos das drogas. Síndrome de Dependência É um conjunto de fenômenos fisiológicos, comportamentais e cognitivos, no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um determinado indivíduo, do que outros comportamentos que antes tinham mais valor. Uma característica central da síndrome da dependência é o desejo (frequentemente forte e algumas vezes irresistível) de consumir drogas psicoativas as quais podem ou não terem sido prescritas por médicos.
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Codependência Codependência é uma doença emocional que foi "diagnosticada" nos Estados Unidos por volta das décadas de 70 e 80, em uma clínica para dependentes químicos, através do atendimento a seus familiares. Porém, com os avanços dos estudos das causas e dos sintomas, que são vários, chegou-se à conclusão de que esta doença atinge não apenas os familiares dos dependentes químicos, mas um grande número de pessoas, cujos comportamentos e reações perante a vida são um meio de sobrevivência. Os codependentes são aqueles que vivem em função do(s) outro(os), fazendo destes a razão de sua felicidade e bem estar. São pessoas que têm baixa auto-estima e intenso sentimento de culpa. Vivem tentando "ajudar" outras pessoas, esquecendo, na maior parte do tempo, de viver a própria vida, entre outras atitudes de auto-anulação. O que vai caracterizar o doente é o grau de negligenciamento de sua própria vida em função do outro e de comportamentos insanos. A codependência também pode ser fatal, causando morte por depressão, suicídio, assassinato, câncer e outros. Embora não haja nas certidões de óbito o termo codependência, muitas vezes ela é o agente desencadeante de doenças muito sérias. Mas pode-se reverter este quadro, adotando-se comportamentos mais saudáveis. Os profissionais apontam que o primeiro passo em direção à mudança é tomar consciência e aceitar o problema. Abstinência Narcótica Independente de sexo ou idade, na gravidez ou não, sempre que se suspendem de forma abrupta os narcóticos, poderá eclodir numa pessoa viciada nestas drogas, uma sequência de sintomas que vão caracterizar a síndrome de abstinência narcótica. As primeiras 4 horas de abstinência - Ansiedade, comportamento de procura da droga As primeiras 8 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral As primeiras 12 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares As primeiras 18-24 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal As primeiras 24-36 horas de abstinência - Ansiedade, procura da droga, lacrimejamento, coriza intensa, bocejos frequentes, sudorese excessiva, adinamia, fraqueza geral, dilatação das pupilas, tremores musculares, ondas de frio, ondas de calor, ereção dos pelos cutâneos, dores ósseas, dores musculares, insônia, náusea, vômitos, muita inquietação, aumento da frequência
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respiratória, pulso rápido, aumento da profundidade da respiração, aumento da pressão arterial, hipertermia (febre), dor abdominal, diarréia, ejaculação espontânea, perda de peso, orgasmo espontâneo, sinais de desidratação clínica, aumento dos leucócitos sanguíneos, aumento da glicose sanguínea, acidose sanguínea, distúrbio do metabolismo ácido-base Síndrome de abstinência no recém-nascido Costuma ocorrer após 48 horas do parto de uma gestante viciada em narcóticos com as características: - Febre, tremor, irritabilidade, vômitos, hipertonicidade muscular, insuficiência respiratória, convulsão, choro agudíssimo, muitas vezes pode ocorrer a morte do recém-nascido (Fonte: Salvar o Filho Drogado, Dr. Flávio Rotman, 2ª edição, Editora Record) Gírias utilizadas por usuários de drogas queimar um - fumar mocosar - esconder caretaço - livre de qualquer efeito da maconha sussu - sossego rolê - volta pifão - bebedeira rolar - preparar um cigarro cabeça feita - fuma antes de ir a um lugar chapado - sob o efeito da maconha bad trip - viagem ruim, com sofrimentos nóia - preocupação marofa - fumaça da maconha tapas - tragadas palas - sinais característicos das drogas larica - fome química matar a lara - matar a fome química maricas - cachimbos artesanais pontas - parte final da maconha não fumada cemitério de pontas - caixinha ou recipientes plásticos usados para guardar as pontas pilador - socador para pressionar a maconha já enrolada dentro da seda dichavar o fumo - soltar a maconha compactada em tijolos ou seus pedaços e separar as partes que lhe dão gosto ruim sujeira - situação perigosa dançou - usuário que foi flagrado fumando mocós - esconderijos de droga "pipou uma vez, está fisgado" (Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba, 6ª edição, Editora Gente) Exames toxicológicos e detecção de drogas Quais tipos de exames toxicológicos existentes? Eles detectam qualquer droga? A partir de quando eles dão positivo? - Saiba mais... Como as Drogas Circulam no Corpo
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As drogas circulam de m aneira previsível pelo corpo e ganham maior velocidade e alcance a partir do momento em que entram na corrente sanguínea. O sangue circula dos tecidos para o coração através das veias. Do coração, ele parte para os pulmões para adquirir oxigênio e liberar o dióxido de carbono. O sangue volta, então, para o coração através das artérias, carregando consigo a droga. As drogas podem der administradas oralmente, aspiradas pelo nariz ou inaladas até os pulmões. Podem também ser injetadas através da pele, de uma camada de gordura, músculo ou dentro de uma veia (via intravenosa). A injeção intravenosa é a via que produz os efeitos mais rápidos.
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Gripe Suína É uma doença que tem como conseqüência uma variante do vírus H1N1, a transmissão e a apresentação dos sintomas da gripe suina pode ocorrer através do contato com o animal e objetos contaminados. Sendo que surgiu uma nova variante, que pode ser disseminada entre humanos e esta causando uma epidemia no México. Desde o seu surgimento, a gripe já fez até agora 149 vítimas, e sob suspeita da doença o número é de 1600 pessoas, a organização de saúde Mundial, declarou que a doença já esta sendo uma emergência na saúde pública internacional. A gripe suina tem seu contágio através das vias aéreas, como a gripe comum, com contato diretamente ou indiretamente, por meio das mãos com objetos contaminados, o vírus também se espalha, inclusive pelo próprio ar ambiente. A contaminação pela carne suína, esta descartada, desde que se cozinha a mesma à 71 graus Celsius, eles afirmam que o vírus não sobrevive. Sintomas da Gripe Suína Os sintomas são muito parecidos com a gripe comum, estão incluídos: febre alta, cansaço, dores musculares, tosse, fadiga, surgiram pessoas com vômitos e diarréias. Para os porcos já existem vacinas, mas para os seres humanos ainda não temos nada, e pode levar uns 6 meses para que isso ocorra. O medicamento oseltamivir segundo a OMS, mostrou eficiência nos primeiros testes contra o vírus H1N1, mas não se pode afirmar totalmente ainda tal efeito. O que podemos fazer é sempre estar lavando as mãos, mesmo porque temos que evitar as gripes comuns, que também pode trazer consequências. O governo deve ser rigoroso nos vôos vindo do exterior, certificando que nenhum passageiro, esteja contaminado, pois mesmo que os sintomas da gripe, não esteja aparente, temos que estar alerta por um período, pois algumas delas vieram de paises que já estão contaminados. Ter a lista de passageiros desse período, e verificar se após alguns dias no nosso país, nenhum deles esteja apresentando algum sintoma, é sempre bom estar em alerta e conscientizar a todos. O que é a doença Gripe A? Chamada popularmente de gripe suína, trata-se de uma doença respiratória que surgiu entre os porcos, provocada por um vírus influenza do tipo A, que ataca aves, suínos e humanos. Esses vírus têm alto poder de mutação e contaminação. Por isso, é mais letal que o da gripe comum Contágio da Gripe Suina Esse vírus pode passar, por proximidade, dos porcos para os seres humanos. Pela tosse ou pelo espirro de pacientes infectados, a gripe pode ser transmitida entre as pessoas. Não há contaminação ao comer a carne de porco cozida (a 70°) porque os vírus da gripe suína são destruídos a essa temperatura. Sintomas complemento da gripe Os sinais são semelhantes aos da gripe comum, porém, mais agudos e incluem febre acima de 38°, moleza, falta de apetite e tosse. Coriza clara, garganta seca, náusea, vômito e diarréia também podem acontecer; assim como, dores de cabeça, irritação nos olhos e dor muscular e articular. Gripe Suína no Brasil Foi anunciado pelo ministro da Saúde, José Gomes, confirmou nesta noite, quarta-feira (7) que existem 4 casos da gripe suina no Brasil. São os primeiros
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país. Os quatro brasileiros com a gripe, são jovens adultos, que teriam contraído a doença no exterior. Duas pessoas são de São Paulo, um no Rio de Janeiro e outro em Minas Gerais. Três casos são de pessoas que estiveram no México; e outro esteve recentimente nos Estados Unidos. Sobre o uso de máscaras após a confirmação dos casos no Brasil, o ministro comentou que não existe a necessidade, pois o vírus não está circulando. Nem todos que usam máscaras na rua, estão tentando se previnir do vírus, mas pode ter realizado algum cirurgia delicada, como um transplante. O Brasil está preparado para tratar até 12,5 mil pacientes, e pode produzir medicamentos para o tratamento de até 9 milhões caso exista a necessidade. Nesta sexta-feira, o ministro da Saúde, confirmou dois novos casos da gripe suína no Brasil. Os novos pacientes são de Santa Catarina e Rio de Janeiro. O anuncio dos novos casos foi realizado em um coletiva, do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. update: No Brasil são 8 casos confirmados até o momento e 22 número de casos suspeitos da nova gripe. Estados Brasileiros com casos suspeitos: Rondônia , Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Alagoas, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Ceará, Pará e Piauí. Vacina da Gripe Suina A - A cepa foi entregue neste sabádo dia 16/05 a cepa do vírus H1N1 à Organização Mundial da Saúde (OMS) e também os dados estatísticos e clínicos: como o vírus age no organismo dos pacientes; os primeiros sintomas; as internações; os óbitos e locais onde os casos foram registrados; Até hoje, a vacina contra gripe suína só existe para os porcos e com o vírus sem mutação. Não há comprovação de que as vacinas atuais de gripe ofereçam proteção contra a gripe suína. Pela evolução do risco, acredita-se que em 4 ou 5 meses uma vacina específica será elaborada. Tratamento da Gripe Suína - Algumas drogas antivirais estão sendo usadas na prevenção e tratamento da doença, tentando impedir a replicação do vírus dentro do corpo humano. O resultado é a diminuição da agressividade da infecção com a terapia. Para maior eficácia, é necessário começar sua utilização nos dois primeiros dias de sintomas. Por outro lado, o uso indiscriminado desses remédios pode induzir a mais mutações e a efeitos colaterais com riscos desnecessários.
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Febre do frango: Já é definitiva a proibição das importações da Turquía e Romênia O Departamento Federal de Veterinária confirmou definitivamente até agora a proibição Provisória sobre as importações de produtos aviários procedentes da Turquía e Romênia. A Polícia intensificará os controles em todos os canais comerciais e nos aeroportos. BERNA. (14.10.05) Depois de que as Autoridades turcas haviam confirmado a presença do víris H5N1 em seu país e da qual as Autoridades romênas tenham sériamente a mesma possibilidade no seu, o Departamento Federal de Veterinária não restou outro remédio que proibir definitivamente a entrada de produtos aviários destes países. Romênia e Turquía se unem assim a extensa lista de países asiáticos que estão tendo o começo da gripe do frango dentro de suas fronteiras. A proibição cobre todos os pássaros viventes, a carne de aves, os ovos e as plumas sem tratramento, e vale tanto para o comércio como para os viajantes ocasionais. O Departamento Federal de Veterinária urge a todos os visitantes e a todos os turistas suiços a respeitar a proibição, já que seu único objetivo é evitar que a febre dos frangos chegue as populações aviárias da Suiça.
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O mal que vem pelo ar Os edifícios também podem causar doenças Diante de sintomas como dor de cabeça, crises alérgicas, cansaço, tontura, palpitação, falta de ar, pele ressecada ou irritação nos olhos, nariz e garganta, talvez o doente não seja você, mas sim o lugar onde passa grande parte do tempo. A chamada síndrome do edifício doente leva a uma variedade de problemas de saúde decorrentes da baixa qualidade do ar em ambientes fechados e da ação de bactérias, fungos e ácaros. "Além de fazer mal à saúde das pessoas, essa situação resulta em aumento na ausência dos funcionários de muitas empresas e queda de produtividade", explica o médico alergista Celso Henrique de Oliveira, professor das universidades de Campinas e São Francisco. A falta de manutenção de sistemas de ar condicionado e a limpeza malfeita são duas razões para a síndrome. Em 1998, o então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, foi vítima de uma pneumonia rara, causada por um tipo de bactéria, a Legionella sp., que pode ser encontrada em sistemas de refrigeração de ar condicionado sem manutenção. Quatro meses depois, o Ministério da Saúde aprovou uma portaria obrigando os edifícios climatizados a fazer a limpeza periódica nos sistemas de ar condicionado. Um das formas de saber se o ambiente está doente é analisar o pó nele encontrado. O alergista Celso Henrique, autor de um estudo sobre os ácaros encontrados em residências ou escritórios no Brasil, fornece gratuitamente essa análise. Para receber um kit de coleta de pó deve-se entrar em contato pelo e-mail oliveira_ch@terra.com.br. O teste a seguir ajuda a identificar como está a saúde de seu ambiente.
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O mistério dos ventos solares Thereza Venturoli A missão da sonda Genesis – coletar e mandar para a Terra pedaços do Sol – foi preparada com extremo cuidado e com o que há de mais moderno em termos de tecnologia aeroespacial. Os equipamentos de coleta – bandejas recobertas por safira, ouro, diamante sintético e alumínio, entre outros materiais – foram montados e acondicionados num ambiente ultra-esterilizado. Os instrumentos de navegação e de vôo da nave foram checados e rechecados. A rota foi traçada com tanta precisão que a cápsula contendo as partículas solares retornou à Terra de sua longa viagem no local combinado, na hora esperada: por volta das 10 da manhã de quarta-feira, num campo de treinamento das Forças Armadas americanas, no deserto de Utah. Até a recepção tinha sido exaustivamente ensaiada: dois dublês de cinema foram treinados para, de helicóptero, pescar a cápsula pendente de um pára-quedas, ainda no ar. E tudo funcionou à perfeição, exceto por um detalhe: na última hora, os pára-quedas não se abriram. A missão de 264 milhões de dólares da Nasa terminou se esborrachando a mais de 300 quilômetros por hora no solo arenoso do deserto. A cápsula, que lembra um disco voador de 200 quilos e 1,5 metro de diâmetro, carregava uma minúscula quantidade de partículas atômicas continuamente lançadas pelo Sol – o que se chama de vento solar. Além de hidrogênio e hélio – os principais constituintes do Sol –, o vento solar contém uma ínfima proporção de átomos de todos os outros 81 elementos da tabela periódica que existem naturalmente – ou seja, que não foram criados pelo homem em laboratórios. Os cientistas acreditam que a análise desse pó de estrela permitiria desvendar não apenas a composição original da nuvem de poeira e gases que deu origem a todo o sistema solar, há mais de 4,5 bilhões de anos. Seria possível também saber a proporção em que cada elemento participou na concepção do Sol e dos planetas. Para isso, seria preciso que a preciosa carga não tocasse o solo, para que não houvesse a menor contaminação. Esses fiascos, embora desconcertantes, são quase rotina em missões muito ousadas. "Parece que sabemos pousar em Marte, mas não na Terra", ironizou John Logsdon, diretor do Instituto de Política Espacial, da Universidade George Washington. Não é à toa: a Nasa não tinha, até agora, nenhuma experiência em resgates terrestres desse tipo, com o emprego de técnicas e truques cinematográficos. Os engenheiros da Nasa não sabem dizer, ainda, o que ocasionou a falha com a Genesis e prometem dar alguma explicação em breve. Há esperança. Como a cápsula não se arrebentou completamente, é possível que algumas amostras ainda sejam aproveitáveis.
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O grande mistério atômico O Brasil criou uma tecnologia nuclear funcional, mas cuja viabilidade comercial ainda é um enigma. Marcelo Carneiro O projeto nuclear brasileiro, que andou chamando a atenção do mundo, entrará em uma fase decisiva nesta semana. Na terça-feira, uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) visitará as instalações da fábrica de enriquecimento de urânio que o governo federal está implantando em Resende, no sul do Rio de Janeiro. A visita pode representar o round final de uma briga que já se estende desde o início do ano passado. Fiscais da agência, órgão ligado à ONU cuja tarefa é inspecionar atividades nucleares em todos os países que detêm essa tecnologia, querem ter "acesso visual irrestrito" às centrífugas onde é enriquecido o urânio brasileiro, usado como combustível para o funcionamento das usinas nucleares de Angra I e Angra II. O Brasil, por sua vez, quer mostrar o mínimo possível de seus equipamentos, sob o argumento de que o modelo nacional, desenvolvido pela Marinha, é um avanço industrial e, como tal, tem direito à proteção do sigilo. O impasse pode estar perto de ser solucionado – e disso depende a entrada em pleno funcionamento da fábrica. VEJA ouviu de duas autoridades brasileiras envolvidas nas negociações que o governo concordou em ceder, parcialmente, aos apelos da agência. Hoje, as centrífugas estão escondidas por painéis de mais de 2 metros de altura. Eles deverão ser encurtados, para dar maior visibilidade aos inspetores da Aiea, mas as centrífugas continuarão ocultas. Ou, na peculiar definição dada por um assessor do Ministério da Ciência e Tecnologia, ao qual as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) – empresa responsável pela fábrica – estão subordinadas: "Vamos levantar um pouco mais a saia e abaixar o bustiê, mas o segredo continuará". O segredo que o Brasil resiste tanto a revelar é uma inovação no processo industrial de enriquecimento de urânio que, em tese, traria uma vantagem competitiva ao país em um mercado anual de 6 bilhões de dólares. O problema é que as centrífugas brasileiras ainda não foram testadas em escala industrial. "Nossa tecnologia é, de fato, muito boa, mas atualmente funciona em baixa produção. Resta saber como se comportará quando for necessário produzir grandes quantidades de urânio enriquecido", explica Roberto da Franca, que presidiu as INB de 1993 até o ano passado e acompanhou de perto todas as negociações para o projeto da fábrica de Resende. Ou seja: na teoria, as centrífugas nacionais são um sucesso. Na prática, são ainda um mistério. Para que se entenda como funciona uma centrífuga de enriquecimento de urânio, o caminho mais simples é imaginá-la como se fosse uma máquina de lavar caseira. A parte da máquina onde se colocam as roupas gira em torno de um eixo movido por um motor. O que os brasileiros conseguiram foi fazer com que esse compartimento rode sem o eixo, apenas sustentado por um campo eletromagnético. É igual ao trem japonês, que anda sem encostar nos trilhos. Como não produz atrito, necessita de menos energia e tem durabilidade muito maior. Essa máquina é também silenciosa. A levitação, como a chamam os técnicos, é o principal diferencial da tecnologia brasileira. Acredita-se que uma ultracentrífuga brasileira eletromagnética dure até vinte anos, enquanto os modelos de outros países resistem metade desse tempo. No início deste mês, VEJA esteve na fábrica de Resende, no galpão onde as centrífugas estão instaladas. Em um salão do tamanho de uma quadra de basquete, agrupam-se cerca de 400 delas – um número que a
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Marinha, o governo brasileiro ou as INB não confirmam nem sob tortura. Com base nessa informação é possível calcular a capacidade de produção de cada centrífuga, e assim chegar mais perto de dados altamente sigilosos como o tamanho de cada aparelho, estimado entre 1,50 e 1,80 metro. Essas máquinas giram a 1 300 quilômetros por hora, quase cinco vezes a velocidade de um carro de Fórmula 1. Mesmo quando estiver produzindo 43 toneladas de urânio enriquecido, quantidade suficiente para suprir anualmente o abastecimento de Angra I e Angra II, a fábrica de Resende não chegará nem perto da produção de uma empresa como a Urenco, um dos líderes mundiais nesse setor. Formada por capital alemão, holandês e inglês e com fábricas nesses três países, a Urenco produz, por ano, cerca de 1.500 toneladas de urânio enriquecido. É uma diferença abissal, e mostra quanto o Brasil ainda engatinha no mercado nuclear. No mundo inteiro existem, neste momento, apenas dois tipos de tecnologia sendo usados em escala industrial para o enriquecimento de urânio. Um deles é a difusão gasosa, com a qual os Estados Unidos, uma potência nuclear, alimentam suas 104 usinas. O outro chama-se ultracentrifugação. É essa a técnica que o Brasil domina e, aparentemente, vem aprimorando. Há apenas sete países capazes de enriquecer urânio por esse processo. Os técnicos brasileiros dizem que a ultracentrifugação é até 25 vezes mais eficiente que a difusão gasosa e que as centrífugas de Resende proporcionariam uma economia de energia de até 30%. Ninguém imagina que o Brasil seja mais capaz de produzir tecnologia de ponta do que um país do porte dos EUA, com sua notável capacidade de pesquisa e verbas estratosféricas. Ocorre que, de fato, o sistema de centrifugação inventado pela Marinha e implantado em Resende é inovador. O interesse por rotores que funcionam sem atrito é muito grande. Ela está na base de diversas apostas futuras não apenas no campo da energia, mas também do transporte e até das viagens espaciais. O Brasil chegou a essa tecnologia aos trancos e barrancos. As pesquisas tiveram início no período militar, marcado por uma das maiores mancadas internacionais no campo da energia nuclear. Do alto de sua sabedoria, os generais compraram gato por lebre da Alemanha. O governo do general Ernesto Geisel pagou bilhões de dólares por um brinquedo que nunca se mostrou útil fora dos laboratórios. O país virou piada. Dizia-se que, além da fissão e da fusão nuclear, os brasileiros haviam desenvolvido uma terceira via para o átomo: a ficção nuclear. Cercado de um sigilo indevassável também em suas contas, o programa nuclear brasileiro comandado pelos militares era mais do que secreto. Era clandestino. Previsivelmente, o programa atolou em um cipoal de contas secretas que somaram 1 bilhão de dólares. A desconfiança de que o país tinha interesse em montar um arsenal atômico nunca se dissipou. E tampouco foi muito bem disfarçada pelos generais. Escaldada com os erros cometidos, a Marinha começou a trabalhar em um projeto alternativo de ultracentrifugação com o objetivo de produzir combustível para um submarino nuclear, outro sonho que acalenta há décadas. Foi assim que entraram no cenário mundial as hoje mundialmente polêmicas centrífugas flutuantes brasileiras. Se elas são apenas mais um capítulo da suculenta ficção nuclear brasileira é ainda um grande mistério. Esse segredo pode estar começando a se revelar quando, na próxima semana, chegarem ao Brasil os inspetores internacionais.
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Risco subterrâneo Mina de urânio funciona apesar do alerta de que pode oferecer risco a 60 000 brasileiros Solano Nascimento Wilton Junior/AE Odair Gonçalves, da Cnen, e uma vista aérea da mina no sul da Bahia: e se a água da região, que já é pouca, ainda for contaminada? A única mina de urânio em funcionamento no Brasil fica no sul da Bahia, entre as cidades de Caetité e Lagoa Real, onde moram cerca de 60.000 pessoas. A mina tem mais de 1.000 hectares de extensão, oferece urânio às usinas nucleares brasileiras, está em operação há quatro anos e é fiscalizada por técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Essa normalidade aparente, porém, esconde um perigo potencial. Há duas semanas, a mina renovou sua licença, mas os técnicos, pela primeira vez em quatro anos, queriam interromper seu funcionamento. No relatório técnico, de 4 de outubro, lê-se que a mina pode oferecer "risco indevido à saúde e à segurança da população e ao meio ambiente". O relatório foi aprovado por duas instâncias, mas o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves, decidiu que a mina deveria corrigir suas falhas sem parar de operar. "A paralisação causaria um prejuízo muito grande", diz ele. A mina fatura 35 milhões de reais por ano.
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O alerta dos técnicos decorre de três motivos. Primeiro, a escavação é feita num ângulo impróprio e pode levar a desabamentos, oferecendo risco aos trabalhadores. Segundo, não há estudo hidrogeológico provando que a água contaminada acumulada nos vãos de escavação não está chegando ao lençol freático. Por fim, a bacia que abriga a água contaminada tem sofrido constantes transbordamentos. Em dez meses, houve seis vazamentos. Num deles, a água chegou ao meio ambiente, mas não há estudo sobre o dano que causou. Gonçalves diz que o risco de desmoronamento é uma questão trabalhista fora de sua alçada, mas que o estudo hidrogeológico e os transbordamentos podem ser corrigidos sem parar a mina. Caetité tem 46.000 habitantes, metade vivendo na zona rural, onde criam vacas e plantam mandioca, cana-de-açúcar, feijão e milho. Em fabriquetas artesanais, os agricultores preparam farinha, tapioca e cachaça. A situação é semelhante em Lagoa Real: 80% dos 13.000 habitantes vivem na área rural. Na região, há consumo de água não tratada de poços e de um riacho que atravessa a área da mina por pessoas e animais. "Já pensou se o pouco de água que temos estiver contaminado?", diz José Vieira Souza, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caetité. Conforme a concentração de radionuclídeos, substâncias liberadas durante a mineração do urânio, a contaminação de rios e do lençol freático pode provocar tumores e má-formação fetal. Os danos podem ocorrer no consumo direto da água contaminada ou de forma indireta, bebendo-se, por exemplo, o leite de vacas afetadas. "A radiação é sempre potencialmente danosa, mesmo em doses baixas", explica Emico Okuno, pesquisadora do Departamento de Física Nuclear da Universidade de São Paulo (USP). O impasse de Caetité resulta de um desvio estrutural. Pelas normas internacionais que o Brasil endossou, o órgão regulador tem de ser apartado do órgão explorador da energia nuclear. Quer dizer: a Cnen deveria ser separada da INB, estatal que explora a mina de Caetité. Não é o que acontece. Cnen e INB estão de tal modo ligadas que Gonçalves é, a um só tempo, presidente da Cnen e do conselho administrativo da INB. "O laço estrutural mostra como é frágil no Brasil a fiscalização de uma área em que um erro dá em tragédia", diz o líder do PV na Câmara, o baiano Edson Duarte, que prepara um projeto para reduzir o poder do presidente da Cnen.
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O código morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse e Alfred Vail em 1835, criadores do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímãs que funcionam para emissão ou recepção de sinais. Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos: • pulsos elétricos transmitidos em um cabo; • ondas mecânicas (perturbações sonoras); • sinais visuais (luzes acendendo e apagando); • ondas eletromagnéticas (sinais de rádio); Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, e espaços. Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz. Código morse pode ser transmitida de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código morse internacional é composto de seis elementos: 1. Sinal curto, ponto ou 'dit' (•) 2. Sinal longo, traço ou 'dah' (-) 3. Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços) 4. Intervalo curto (entre letras) 5. Intervalo médio (entre palavras) 6. Intervalo longo (entre frases) Portanto, o comprimento variável de caracteres do código morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII. O que se é chamado hoje de código morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.
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O código morse é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse e Alfred Vail em 1835, criadores do telégrafo elétrico (importante meio de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para controlar eletroímãs que funcionam para emissão ou recepção de sinais. Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos: • pulsos elétricos transmitidos em um cabo; • ondas mecânicas (perturbações sonoras); • sinais visuais (luzes acendendo e apagando); • ondas eletromagnéticas (sinais de rádio); Este sistema representa letras, números e sinais de pontuação apenas com uma seqüência de pontos, traços, e espaços. Portanto, com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação mais avançadas, o uso do código morse é agora um pouco obsoleto, embora ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas), operadores de radioamadorismo. Código morse é o único modo de modulação feito para ser facilmente compreendido por humanos sem ajuda de um computador, tornando-o apropriado para mandar dados digitais em canais de voz. Código morse pode ser transmitida de muitas maneiras: originalmente como pulso elétrico através de uma rede telegráfica, mas também como tom de áudio, como um sinal de rádio com pulsos ou tons curtos e longos, ou como sinal mecânico ou visual (ex: sinal de luz) usando ferramentas como lâmpadas de Aldis e heliógrafos. Porque o código morse é transmitido usando apenas dois estados — ligado e desligado — é uma estranha forma de código digital. O código morse internacional é composto de seis elementos: 1. Sinal curto, ponto ou 'dit' (•) 2. Sinal longo, traço ou 'dah' (-) 3. Intervalo entre caracteres (entre pontos e traços) 4. Intervalo curto (entre letras) 5. Intervalo médio (entre palavras) 6. Intervalo longo (entre frases) Portanto, o comprimento variável de caracteres do código morse dificulta a adaptação à comunicação automatizada, então foi amplamente substituída por mais formatos regulares, incluindo o Código Baudot e ASCII. O que se é chamado hoje de código morse difere em parte do que foi originalmente desenvolvido por Morse e seu assistente, Alfred Vail. Em 1948 uma distinção das seqüências do código, incluindo mudanças a onze das letras, foi feita na Alemanha e eventualmente adotada como o padrão mundial como Morse Internacional. A especificação original do código de Morse, muito limitada para o uso nos Estados Unidos, tornou-se conhecida como Railroad ou Código morse Americano, e atualmente é muito raro o seu uso.
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0 A •- B -••• C -•-• D -•• E • F ••-• G --• H •••• I •• J •--- K -•- L •-•• M -- N -• O --- P •--• Q --•- R •-• S ••• T - U ••- V •••- W •-- X -••- Y -•-- Z --•• - Zero ----- 1 - Um •---- 2 - Dois ••--- 3 - Três •••-- 4 - Quatro ••••- 5 - Cinco ••••• 6 - Seis -•••• 7 - Sete --••• 8 - Oito ---•• 9 - Nove ----• . - Ponto •-•-•- , - Vírgula --••-- ? - Interrogação ••--•• ' - Apóstrofo •----• ! - Exclamação -•-•-- / - Barra -••-• ( - Parênteses Aberto -•--• ) - Parênteses Fechado -•--•- & - E Comercial • ••• : - Dois Pontos ---•••
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; - Ponto e Vírgula -•-•-• = - Igual -•••- + - Adição •-•-• - - Hífen / Subtração -••••- _ - Linha Baixa ••--•- " - Aspas •-••-• $ - Cifrão •••-••- @ - Arroba •--•-• ä •-•- æ •-•- à •--•- å •--•- ç -•-•• ĉ -•-•• ch ---- š ---- ð ••--• è •-••- é ••-•• đ ••-•• ĝ --•-• ĥ Novo ---- ĥ Antigo -•--• ĵ •---• ñ --•-- ö ---• ø ---• ŝ •••-• þ •--•• ü ••-- ŭ ••-- Sinal de Início -•-•- Iniciar Transmissão Geral -•- Iniciar Transmissão Específica -•--• S O S •••---••• Entendido •••-• Entendido / Recebido / Copiado •-• Separador dentro da mensagem -•••- Mudar para Wabun Code -••--- Esperar 10 Segundos •-••• Pausa -•••-•- Fim da mensagem •-•-• Fim do contato •••-•- Saindo do ar -•-••-•• Erro ••••••• Erro
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Como entender a linguagem nordestina Em 11/02/2008 às 15:33 O nordestino é muito criativo e, obviamente, gosta de inventar palavras. Em razão de tanta criação, foi elaborado um dicionário para ser usado por pessoas de outras regiões do país. Não é oficial, mas, realmente poderá servir no momento em que um sulista queira entender o verdadeiro significado de determinadas expressões. Aliás, o Nordeste é rico em muitas outras coisas, principalmente no folclore, tornado-se pitoresco e muito especial. Por essas e outras, o paraibano Ariano Suassuna transformou-se em eterno apaixonado pela região nordestina, de onde se inspira freqüentemente para produzir as suas mais belas peças artísticas. Sem dúvida, o Nordeste sempre forneceu os elementos essenciais a reconhecidos escritores brasileiros, permitindo a criação de excelentes obras, sendo algumas delas, verdadeiros clássicos da literatura brasileira. Assim, disponibilizo um resumo dessas palavras, ressaltando que umas foram concebidas e outras copiadas, ou seja, existem no dicionário da língua portuguesa, mas, se forem usadas de outra maneira, passam a ter um significado completamente diferente para o nosso povo. Exemplo: banana (tolo) - cabra (pessoa). Ababacado – Bobo, tolo, idiota Abestado - Bobo, tolo, idiota. Abilolado – Bobo, indivíduo ingênuo Abiscoitado – Bobo, ingênuo Abisuntado - Enganado, lesado. Abufanar – Provocar; irritar; perturbar Abusar – Perturbar, passar dos limites Acabrunhado - Triste, desanimado Acertar na veia - Fazer a coisa com exatidão; dar o tiro certo. Acochado – Destemido, valente Acunhar - Perseguir, chegar junto Afanar – Roubar Afolozado - Folgado Aí dento – O mesmo que “vai te lascar”, “Vai te foder” Alcoviteira – Pessoa que faz intermediação ou apóia namoro proibido Aloprado - Ousado Alpercata - Sandália de couro cru Aluado – Meio louco Alvoroçado – Apressado, estabanado Amancebado - Aquele que não é casado no papel Amarrar-o-bode – Ficar de mau humor Amasso – Agarrado entre duas pessoas enamoradas; sarro Amojada – Prenhe, grávida Amolegado - Coisa remexida, mole; pessoa frouxa. Amostrado – Exibido Amuado – Acuado; aborrecido Amundiçado – Desprovido de bons modos; mal-educado Ancho - Feliz, contente; metido Aperriado – Aflito, irritado Apoquentado – De cabeça quente; irritado Aprochegar - Aproximar-se; se enturmar. Arenga - Briga Ariado – Sem rumo, desorientado Aruá – Bobo, idiota Arranca-rabo - Briga séria, confusão Arregar – Pegar carona sem ser convidado; usufruir de algo sem pagar Arremedar - Imitar, geralmente os pássaros. Arretado – De boa qualidade, excelente Arriado – Enamorado, apaixonado Arrilique - Remédio eficaz, santo remédio Arribar – Partir, fugir Arrocha-o-nó - Ajir com firmeza Arrombado - Em situação difícil, aruinado Arrudiar - Dar a volta pelo lado de fora ("O moleque arrudiou o circo, procurando um buraco pra entrar") Arupemba – Peneira Assanhado – Atrevido; ousado Assuntar - Refletir sobre algum assunto Atanazar – Aperrear, deixar irritado ("Esse animal só vive me atanazando o juízo") Atarantado – Cheio de obrigações, de tarefas a cumprir, superocupado Avacalhar – Esculhambar; ironizar Avexar – Apressar Avia – Apressa, agiliza ("Avia logo com esse serviço, menino!") Avuado – Desorientado Azucrinar - Aborrecer, irritar alguém
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Babão - Puxa-saco Bafafá – Confusão, bagunça Baitola - Bicha, homessexual masculino Baixa-da-égua - Lugar muito distante Balai-de-gato - 1. Situação confusa; 2. Coisa muito ruim. Baleado – Ligeiramente embriagado Bambo - Por acaso, por sorte (Não sabia o endereço, acertou no bambo) Banana – Tolo, idiota Barata-de-igreja - Beata Barraco – Baixaria; situação vexatório; escândalo Barroada – Choque, batida entre dois ou mais automóveis Bascui – Sujeira, entulho Bater-fofo - Falhar, não cumprir o prometido Berrante - Revólver, arma de fogo Berreiro - Gritaria Beiço – Lábio Bestice - Besteira Bexiga – Coisa ruim; situação complicada Bexiguento - Patife, cretino Bicada – Dose de aguardente, dose de bebida alcoólica Bicado - Embriagado Bicha – Homossexual masculino Bigu - Carona Bila – Bola de gude Bilola – Pênis Bimba – Pênis Bimbada – Trepada; ato sexual Bip – Pessoa insistente; pessoa pegajosa; pessoa que fala muito Biritado – Bêbado, embriagado Biruta – Amalucado, louco Bizu - Cola de prova; fraude em vestibular Boca-de-siri - Pessoa que guarda segredo Boca-quente - Pessoa influente, importante Bodeado – Chateado; embriagado Bode-moco - Pessoa com problema de audição Boga - Cu, ânus Boiola – Homossexual masculino Boneca - Homossexual masculino Borná – Saco ou bolsa, usado a tiracolo, por caçadores ou para transporte de ferramentas Borocoxô - Desanimado, triste, cabisbaixo Borrego – Filhote de cabra Botar galha - Cornear, ser infiel Brebote – Comida com baixo teor de nutrição Bregueço - Objeto sem valor, despresível Brenhas - Lugar longe e de difícil acesso Bronha – Masturbação masculina (O menino estava batendo uma bronha no banheiro) Broxar – Perder a potência sexual Bruaca – Mulher feia Buceta – Vagina, priquito Bufar – 1. Peidar, dar peidos; 2. Gemer de raiva Bujinganga – Conjunto de objetos variados, sem ou de pouco valor; miudezas Bunda-nacasta – Cambalhota Bundeira – Mulher que pratica sexo anal mas continua virgem (Ela ainda não tá perdida, é só bundeira) Buruçu – Confusão
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Cabaço – Hímen; virgindade (O safado tirou o cabaço da moça e não casou) Cabra – Pessoa não identificada; pessoa má; trabalhador braçal Cabra-cega – Brincadeira em que uma criança, de olhos vendados, tenta pegar outra Cabreiro – Desconfiado; arredio Cabrita – Menina-moça, moça sapeca Cabroeira – Grupo de cabras, pessoas Cabuetar - Denunciar Cabuloso – Chato; desagradável (O sujeito é muito cabuloso) Cabreiro - Desconfiado Cacareca - Coisa velha, objeto sem valor Cachete – Comprimido Cafofa - No futebol, chute fraco, sem força Cafundó – Lugar muito distante Califon – Sutiã Cagada – Coisa mal-feita; acerto por pura sorte, no bambo Cagado – Sortudo, pessoa de sorte Cagado-e-cuspido - Semelhante, muito parecido Caixa-dos-peito - Tórax (O cabra levou um tiro bem na caixa-dos-peito) Caixa-prego - Lugar muito distante Califon - Sutiã, corpete Calombo - Ematoma, galo, caroço Calunga – Aquele que trabalha descarregando caminhão Cambito – Perna fina (Ela não tem peito nem bunda e as pernas parecem mais dois cambitos) Cambota - Pessoa de joelhos separados, que caminha de pernas abertas Cancão - Posta de comida amassada com as mãos Cangote – Pescoço Canso - Cansado; Informação velha (Ele casou com ela porque quis, mas estava canso de saber que ela não prestava) Cão chupando manga - Muito competente no que faz Capiongo - Desanimado, triste, abatido Carão - Repreensão (Fez mulcriação e levou um carão do pai) Caritó – Estado da mulher que envelheceu e não conseguiu casar (Ela ficou no caritó) Carne-de-cu - Coisa ou pessoa ruim (Aquilo é pior do que carne-de-cu) Carne-mijada – Vagina Carraspana - Bebedeira, cachaça Catatau - Entulho, amontoado de objetos Catinga – Mau-cheiro Catingoso - Mul-cheiroso, fedorento Catombo - Parte elevada de alguma superfície; ematoma Catota - Secreção nasal, meleca Catráia - Mulher sem compostura, vadia Catrevage - Coisa velha, objetos sem valor Cavalo batizado - Grosseiro, estúpido Cavernosa - Pessoa ou coisa misteriosa Chamar-na-grande - Advertir seriamente Chapuletada - Pancada grande Chei dos paus - Bêbado Cheleléu - Puxa-saco, xaleira Chililique - Desmaio Chirimbamba - Mundiça, ralé Chirre – Sopa rala, caldo sem consistência Chocha-bunda - Feijão de corda Chumbado - Meio embriagado Chupitilha - Refresco Cocorote - Cascudo Coivara - Ajuntamento de galhos preparativo na queimada Comunismo – Carestia (Os preços na feira hoje estavam um comunismo) Confeito – Bom-bom, bala Conversa-mole – Conversa vulgar; besteira Conxambrança – Acordo entre duas ou mais pessoas, com objetivo de ação maldosa Corta-jaca – Intermediário de namorados Corpete - Sutiã Cotoco – Pedaço muito pequeno de um objeto (O lápis está só no cotoco) Couro-de-pica – Diz-se da pessoa ou situação que vai e volta freqüentemente sem nada resolver Cromo - Calendário Cu-de-boi – Confusão; caos Cu-de-ferro – Diz-se da pessoa dedicada, estudiosa Cunhão - Testículo Curriola – Grupo de pessoas da baixa classe social Custar os olhos da cara - De preço muito caro Cuvico - Pequeno cômodo
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Dar o grau - Caprichar num serviço Dar o prego - Enguiçar, quebrar (o carro deu o prego na subida da ladeira) Dar uma rabeada - Diz-se quando o carro derrapa, dar puxada brusca Delicado – Homossexual masculino; homem afeminado Derna – Desde Derrubado – Feio; decrépito Descabaçar – Desvirginar uma donzela Desapiar – Desmontar do animal Desenxavido – Desinibido Desopilar - Descontrair Desmilinguido – Magro; sem vigor Despachada – Pessoa desinibida; pessoa folgada Despautério – Desaforo Despanaviado – Desajeitado; tonto Desparafusar – Perder a razão; enlouquecer Destrambelhado – Desajeitado Desunerar – Engrolar; ficar mal cozido ou mal assado; comida fora do ponto Difunço – Gripe, resfriado Disgramado - Atrevido ou sujeito desgraçado Dois gatos pingados - Platéia minúscula, pouca gente Do tempo do ronca - Muito antigo, fora de moda, ultrapassado Embarrigar – Engravidar, ficar grávida Embromar – Atuar em ritmo lento; enganar; agir lentamente Emburacar - Entrar sem pedir licença Empatar - Atrapalhar; impedir Empazinado - Estado daquele que comeu além da conta Empeleitada – Empreitada, trabalho com pagamento previamente ajustado Emprenhar – Engravidar Empombar - Implicar Empulhado - Pessoa constrangida, sem graça diante de uma situação Encangados – Unidos, inseparáveis Encasquetar - Ficar com idéia fixa em alguma coisa Encriquilhado – Enrrugado Encruar - Emperrar; empancar Engabelar – Iludir; enganar Engembrado - Dolorido, esfolado (Depois da corrida, fiquei om o corpo todo engembrado) Engrisilha – Situação confusa; coisa enrolada Enrabar - Massacrar durante uma competição; transar Entonce – Então Entupido – Pessoa com prisão de ventre Esbaforido – Cansado, estressado, exausto Escafedeu – Sumiu, desapareceu Escurrupichado - Muito comprido, esticado Espalhafatoso – Indiscreto Esparro – Arrogância Espinhela caída - Doença na coluna vertebral Espoletado – Brabo; inconseqüente Esporrento - Espalhafatoso Espragatar – Esmagar (Ele caiu e ficou espragatado no chão) Esprivitado - Agitado, atrevido Estabanado – Destemperado Estalecido – Gripe, resfriado Estambocar - Quebrar partes do reboco da parede Estoporar - Explodir; passar da conta; gastar em excesso (Ele estoporou todo o dinheiro apurado) Estribado – Endinheirado, rico Estrimilique - Tremedeira Estripulia – Travessura Estropiado - Arranhado, ferido Estrupício - Aquilo ou a pessoa que dá trabalho, que sobrecarrega a vida de alguém ("Aquele menino é o estrupício da minha vida!") Esturricar – Secar ao sol em demasia
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Faniqueito - Tremedeira Farnesim – Gastura, arrepio, comichão, agitação nervosa Farofa - Enganação; pose (Ele muito frouxo, só tem farofa) Farrapar – Não cumprir, falhar (Assumiu o compromisso comigo mas farrapou; o motor do meu carro está farrapando) Fazer mal à moça - Desvirginar a donzela Fazer sabão - Sexo entre lésbicas Febe tife – Usa-se para xingar alguém (Aquilo é um febe tife) Febrento - Chato; mau-caráter Fedor – Mau-cheiro Ferrado - Derrotado; em situação de apuro Fiofó - Ânus, furico Fita - Amostração; que só tem pose Fodinha - Fazer sexo apressadamente, trepada rápida Foi mal - Pedido de desculpa Foi o bicho – Foi execelente Folote - Frouxo, folgado, afolozado Frande – Ânus Frango - Homossexual masculino, bicha Frege – Agitação, reboliço, festa ou função de aparência má Fresco – Homossexual masculino Frouxo - Medroso Fruita _ Homossexual masculino, bicha Fuá - Algazarra, bagunça Fubento – Desbotado, velho, surrado (O paletó do médico está fubento) Fubica – Carro velho, imprestável Fuçar – Procurar, remexer Fuleiro – Usa-se para classificar objeto sem valor ou pessoa que não cumpre o prometifo; Fuleragem – Atitude desprezível Furada - Mulher desvirginada, quenga Furdunço – Briga, bagunça, confusão Furico - Ânus, cu Futricar – Bisbilhotar, remexer. Fuxico – Mexerico, intriga, fofoca Fuzuê - Confusão, agitação Gaia – Traição ao cônjuge, infidelidade conjugal Gaiato - Gozador Gaitada – Gargalhada Gaiúdo – Corno, homem traído pela mulher Gala – Esperma Gala-rala – Homem estéril Galalau – Homem de alta estatura Garajau – Grade feita em madeira para transportar galinhas Gargantilha - Homossexual masculino Gasguita - Mulher de voz estridente Gastura – Mal estar estomacal; arrepio Gazear – Faltar aulas Goga – Empáfia, soberba Gogó - Garganta afinada, pessoa de voz estridente Góia – Resto, ponta de cigarro Gororoba – Alimento de baixa qualidade Gota-serena – Enraivecido, irado (Ficou com a gota-serena porque o time dele perdeu o jogo) Gréia – Zombaria, gozação Grude – Sujeira; cola de farinha de mandioca; pessoa pegajosa Guaribada – Melhoria, benfeitoria (Ele deu uma guaribada na casa) Guelar – Apropriar-se indevidamente de algo; roubar Guenzo – Pessoa magra, esquelética Incandeado - Ofuscado Inguizira – Coisa ou situação complicada Inhaca – Mau-cheiro, fedor, catinga Injiado - Enrugado Inté – Até Interar - Completar Invocado – Indivíduo metido a besta, cheio de direitos. Istruir – Desperdiçar, estragar (É pecado istruir comida) Jabá – Propina; qualquer comida sem muito preparo, grosseira Jabaculê – Dinheiro; propina Jaburu – Mulher feia Jamanta – Pessoa grande e gorda Jararaca – Mulher que gosta de brigar, valente Jegue – Jumento; pessoa ignorante, burra Jerico - Jumento; pessoa ignorante, burra Junta – Parelha de bois que puxa o carro Jururu – Acabrunhado; desconfiado
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Lábia – Enganação, conversa fiada Lambedor – Xarope caseiro Lambisgóia – Mulher magra, esquelética; mulher namoradeira Lambuja – Ganho, vantagem; gratificação Lacraia – Escorpião; mulher de gênio mau Lapa – Grande (Olha a lapa de peixeira que ele estava com ela) Lapada – Dose (Tomei apenas uma lapada de cachaça) Latumia - Conversa sem controle, algazarra, confusão Lelé-da-cuca – Enlouquecido, doido Lero – Conversa descontraída, sem compromisso Leseira – Bobagem, idiotice Leso – Bobo; Pessoa esperta que se faz de boba para levar vantagem Levado-da-breca – Treloso, travesso Liseu – Estado de quem está sem dinheiro (Maria está num liseu que faz pena) Liso - Sem dinheiro Loiça – Homossexual masculino Lombrado - Cansado Lorota – Mentira; piada Lumia – Clareia Lundu - Saudade Luxenta – Pessoa cheia de luxos, metida a rica Macaca – Estado de pessoa irritada, raivosa (Ele estava com a macaca) Maçaroca – Grande quantidade de objetos desordenados (Era uma maçaroca de papel) Madorna – Dormir (Vou tirar uma madorna) Mafuá - Bagunça; confusão Malamanhado – Mal vestido Malassada – Omelete Maloqueiro - Moleque, vagabundo Maluvida – Pessoa sem educação, malcriada Mamão – Homem tolo, abestalhado; seio volumoso Mané - Tolo Mangar – Gozar, rir de alguém Mangote – Grande grupo de pessoas (Tinha um mangote de velhas na missa) Manzanza – Lentidão; pessoa lenta Mão-de-vaca – Indivíduo pão-duro, sovina, pirangueiro Marinete - Carro tipo perua, utilitário Marmota - Pessoa desajeitada, mal-vestida Marretar – Roubar Mas é nada! - Interjeição indicando discordar, não permitir algo Massa - Coisa boa, agradável (A festa foi massa) Mata-fome - Bolacha Matar - Maturbar-se pensando em alguém (Vou matá-la na mão) Matulão – Sacola de couro; bizaco Meganha – Soldado; recruta Meiota – Metade de uma garrafa de cachaça Melado - Embriagado Meleca – Secreção nasal, catota Meter o sarrafo - Agir energicamente Miolo-de-pote - Bobagem, conversa fiada Misto – Caminhão com metade da carroceria transformada em cabine para o transporte de passageiros: a outra metade leva as cargas Mixuruca - Objeto pequeno, de pouco valor Mocréia - Mulher feia; mulher sem classe Mondrongo – Engenhoca sem utilidade, coisa malfeita Mormaço – Ambiente sem ventilação, quente e úmido Mosqueiro – Restaurante malcuidado, sujo Mufino - Medroso, covarde Muiar - Molhar Mulesta-dos-cachorros - Ira, raiva (Ele ficou com a muleta-dos-cachorros) Mundiça – Ralé, pessoa (s) sem educação Munganga – Careta, trejeito Munheca-de-pau – Motorista sem habilidade, mau motorista Muquirana - Indivíduo pão-duro, sovina, pirangueiro. Muruanha – Muriçoca Murrinha - Coisa emperrada; pessoa com raiva Mussiça – Macia; carne sem osso
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Nebrina - Sereno Nesga ou Nesguinha - Pedaço pequeno, minúsculo Nó-cego – Dificuldade; pessoa ou coisa complicada Noda – Nódoa, mancha Nojento – Que causa nojo; pessoa suja, que não se incomoda com a sujeira Nojo – Aquilo que provoca asco ou repugnância Nove-horas – Melindre, facilidade de magoar-se (Fulano é cheio de nove-horas) Novela – Situação de difícil solução, interminável Obrar – Defecar, cagar Oiça – Audição, ouvido (Ela está com as oiças doentes) Oitão - Corredor lateral entre a casa e o muro do quintal Oiti - Ânus Ôxe ou oxente – Exclamação de surpresa Pabulagem – Orgulho vão, empáfia; embuste, impostura Pacaia – Cigarro feito com palha e fumo de rolo Padaria – Bunda, nádegas Paia – Coisa sem valor; restos Pai-de-chiqueiro – Bode reprodutor Pamonha – Diz-se da pessoa tola, sem iniciativa: comida de milho Pandeiro – Bunda, nádegas (A moça tem um pandeiro avantajado) Pandemonho – Correria, confusão Pantim – Artimanha; trejeito; disfarce com objetivo de esconder algo a outrem Pão-com-banha – Diz-se da ocasião em que um homem vai transar com uma mulher que acabou de fazer sexo com um outro (Ele vai comer pão-com- banha) Papagaio – Pipa; dívida não paga Papeiro – Ânus Pareia – Par; coisa ou pessoa sem igual (Na ruindade, aquele ali não tem pareia, não) Parreco – Bunda Parrecuda – Mulher da bunda grande e jeitosa Passada – Diz-se quando a comida está estragada, com prazo de validade vencido Passado na casca do angico - Pessoa experiente, madura Passando abacaxi que eu tomei leite – Frase usada para rejeitar um flerte, uma cantada Pau dentro - Cachaça misturada com casca de árvores Pau-do-canto - Diz-se quando o aluno é aprovado com nota mínima (Eduardo passou no pau-do-canto) Peba - Coisa sem valor, ruim Pé-de-cabra _ Pequena alavanca de ferro, instrumento para arrombar porta Pé-de-cana - Cachaceiro Perna-de-pau - Péssimo jogador de futebol Pedir penico - Fracassar, desistir Peguenta – Pessoa pegajosa, que não desgruda das outras Peia - Pênis, pica Peido – Ventosidade emitida pelo ânus Peido-de-véia – Bomba, fogo de artifício Peitica – Pessoa insistente Penca – Grande quantidade; cacho Penosa- Galinha Penso - Torto, desalinhado Pereba – Ferimento, ferida Perereca – Vagina; rã Peru - Pênis Perseguida – Órgão sexual feminino, vagina (Quando acendi a luz, vi que ele estava com a mão na perseguida da noiva) Pia – Olha, veja Pica – Órgão sexual masculino, pênis Picinês - Óculos Pílula-bufante - Batata-doce Pomba-lesa - Pessoa abestalhada Pimbada - Trepada, ato sexual Pindaíba – Estado de pobreza, liseu Pinguela – Passagem estreita, de madeira, sobre riacho Pinguelo – Clitóris Pinguço - Cachaceiro, pé-de-cana Piniqueira – Empregada doméstica Piola – Ponta de cigarro Pipocar - Atirar, disparar arma de fogo Pipoco - Estrondo; barulho de arma de fogo Piquai - Objeto sem valor, peba Pirangueiro – Pessoa mão-fechada, pão-duro Pirobo - Bicha, homossexual masculino Pirraia – Criança, pessoa de comportamento infantil Pisante - Sapato Pitaco – Palpite Pitéu - Gata, mulher jovem e bonita Pitoca – Pênis de criança Pitoco – Coisa ou pessoa pequena Pixaim – Cabelo encaracolado Pixotinho - Pessoa pequena, ainda criança Pomba – Pênis Ponche – Refresco; suco de fruta Porqueira – Coisa suja; coisa sem valor Potoca - Conversa fiada, conversa besta Pra mode - De modo a Precisão - Necessidade Precondia – 1. Estado de tristeza, de abatimento (Depois que a mulher o deixou, ele ficou numa precondia danada) 2. Situação monótona (Sem festas, a cidade fica numa precondia horrorosa)S Presepe – Pessoa vestida com roupa espalhafatosa, desajeitada Presepada – Estripulia, confusão; atitude desonesta; atitude ridícula Presepeiro – Aquele que pratica presepadas Priquito ou Priquita – Órgão sexual feminino, vagina Pru qui - Por aqui Punheta – Masturbação masculina Pustema – Pessoa má, desprezível Puteiro – Cabaré
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Quartim – Uma quarta parte da garrafa de cachaça Quartinha - Reservatório, de barro, para armazenar água, bem menor que pote Quartinho - Um quarto da garrafa de cachaça Quebra-queixo - Doce de ponto apurado, à base de coco e de castanha de caju, vendido nas ruas num tabuleiro que o ambulante carrega na cabeça. Que só a porra! - Indicativo de intensidade ou de grande quantidade Queijudo – Donzelo; abestalhado Queixão – Falar em tom arrogante, desafiador (Ele veio com queixão pra cima de mim) Quenga – Prostituta; mulher de comportamento condenável Quengar – Procurar parceiro (a) para ato sexual; raparigar Quengo - Cabeça Quentura – Temperatura elevada, calor Rabiçaca – Derrapada (Na curva, o carro deu uma rabiçaca e quase capotou) Rabichola – Bunda, nádegas Rançosa – Comida ou bebida amarga Rafaméia – Ralé; grupo de pessoas sem linhagem Rango – Refeição Raspa-raspa - refresco preparado na frente do freguês, com gelo raspado misturado a essências coloridas de vários sabores Reboculosa – Mulher de corpo avantajado e atraente Rebordosa - Reviravolta; prejuízo Rebuceteio – Confusão; revide Rebutalho – Restos de qualquer coisa; coisa sem valor Refém – Referente a; a respeito de (Não sei nada refém ao crime) simultâneo de passageiros e carga Remela – Secreção ocular Remosa – Comida gordurosa, carregada, indigesta Resguardo – Quarentena pós-parto Resmungar – Reclamar repetidas vezes, geralmente em voz baixa Réstia - Sombra Revelar o pé - Torcer o pé, machucar Revestrério – Reviravolta, mudança de situação para melhor ou pior Riba – A parte superior; em cima Rimueta – Vai-e-vem; situação que não se resolve Riúna – Botina, calçado Rodage – Estrada de barro Roendo - Sofrendo por desilusão amorosa (Ela vive o tempo todo roendo por ele) Rojão – Ritmo puxado, cansativo Rolete – Rodela de cana-de-açúcar Rombuda – Sem acabamento (O ferro tem a ponta rombuda) Ronceiro – Lento; preguiçoso Roncha - Mancha provocada por pancada Roscofe – Relógio de pulso de baixa qualidade Rudilha - Pano de apoio para carregar lata de água na cabeça Ruma – Grande grupo de pessoas ou grande quantidade de objetos (Tinha uma ruma de gente na procissão) Sabão – Prática de lesbianismo (Ele pegou as duas fazendo sabão na cama do casal) Saída – Pessoa desinibida, afoita, atrevida Saimento - Paquera agressiva, fogosa; oferecimento (Neuza tá com muito saimento pro lado do namorado) Sair com dois quentes e um fervendo - Reagir energicamente; entrar na briga pra valer Sair de bandinha - Deixar o lugar discretamente, sem chamar atenção Sambado – Estado de coisa muito gasta, velha, surrada Samboque - Buraco aberto em superfície lisa; ferimento Sapecado - Assado apenas superficialmente Sarrar - Namorar agarrado; amasso Se abrir - 1. Achar graça; 2. Ceder (a mulher) às investidas amorosas do homem Se aprochegue - Venhra pra cá; chegue mais perto Sebosa – Pessoa suja, sem higiene Seboseira – Sujeira Secura - Desejo ardente Segurar cabra pra bode mamar - Facilitar as coisas para outra pessoa Selada – Mulher virgem Sibito – Pessoa magra e de baixa estatura; pequeno pássaro Sirigaita – Prostituta Siririca – Masturbação feminina (Ela estava tocando uma siririca no banheiro) Sobejo – Resto de comida Sobrada - 1. Diz-se da ocasião em que uma pessoa tentou realizar alguma coisa e não conseguiu; 2. Quando um carro tentar fazer uma curva e derrapa Sobroço - Mágoa Soneca - Cochilo Sonsa – Pessoa falsa; pessoa fingida Supimpa – De boa qualidade, excelente Sururu - Confusão, algazarra, cu-de-boi Sustança – Valor altamente nutritivo de um alimento Suvaqueira – Odor do suor das axilas
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Tabaca– Vagina Tabacuda – Mulher de vulva grande; mulher abestalhada Talaigada - Grande gole de cachaça Tampa - Coisa ou pessoa de grande valor; o melhor, o primeiro Tapado - Incompetente Tapa-no-beiço – Tomar uma dose de cachaça (Vamos dar uma tapa-no-beiço?) Tapiar - Enganar; distrair Tá variando - Endoidecido Teitei - Confusão, algazarra Teje - Considere-se (Teje preso!) Teréns – Pertences de uma pessoa; objetos pessoais Tico - Quandidade mínima, pequena porção Tição – Pedaço de madeira queimada; pessoa de cor negra Timbugar – Mergulhar na água de um rio ou açude Tinhoso - Manhoso Tinindo – Estado de perfeição (depois do conserto, o trator ficou tinindo, até parece novo) Tiririca – Estado de uma pessoa enraivecida (Ele ficou tiririca com a acusação) Tirrina – Tigela grande Titica – Fezes, bosta Toba - Ânus, furico, cu Tobeiro - Aquele que dá o toba, homossexual masculino Toitiço - Nuca; juízo Tolete - Fezes Tome tento - Tome juízo; se ligue Tô operado – Significa: Sinto, mas não posso te ajudar Trabuco – Arma de fogo, revólver Traste - Pessoa ruim Trepeça - 1. Pessoa má; 2. Objeto sem valor Tribufu - V. Trepeça Troço – Objeto pessoal; pessoa desqualificada Trojão - Mulher gorda Tronchura - 1. Situação embaraçosa; 2. Coisa mal-feita Truado - Embriagado Trunfa – Topete, cabeleira Tufo – Feixe, molho Trafuá – Briga, confusão Trapusapo – Em tempo recorde; o mesmo que vapt-vupt Trepeça – Pessoa ou coisa sem valor Tribuzana – Algazarra Troncho – 1. Inclinado; tortuoso 2. Indivíduo de vida desregrada Truado – Embriagado. Trupicão – Tropeço; topada Trupizupe – Pessoa desajeitada Tufo - Molho (Arrancou um tufo de cabelo) Tuia – Grande quantidade; muitas pessoas ou coisas. Uruvai – Orvalho Urucubaca – Azarão Urupemba – Peneira; o mesmo que Arupemba Vadia – Pessoa desocupada; prostituta Vadiação - 1. Ociosidade; 2. Fornicação Vai dar bode – Vai acabar em confusão Vara de tirar coco - Pessoa alta e magra Varapau - Homem alto e magro Vascui – Restos; resíduos Velhaco - Mau pagador Vexado – Que tem pressa, apressado Vigia aí - Veja aí, observe; dê-me aí.S Vôte – Interjeição de espanto Vou chegar - Diz-se ao deixar um recinto, significa "vou embora" Vuco-vuco – Casa que comercializa objetos usados
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Tabaca– Vagina Tabacuda – Mulher de vulva grande; mulher abestalhada Talaigada - Grande gole de cachaça Tampa - Coisa ou pessoa de grande valor; o melhor, o primeiro Tapado - Incompetente Tapa-no-beiço – Tomar uma dose de cachaça (Vamos dar uma tapa-no-beiço?) Tapiar - Enganar; distrair Tá variando - Endoidecido Teitei - Confusão, algazarra Teje - Considere-se (Teje preso!) Teréns – Pertences de uma pessoa; objetos pessoais Tico - Quandidade mínima, pequena porção Tição – Pedaço de madeira queimada; pessoa de cor negra Timbugar – Mergulhar na água de um rio ou açude Tinhoso - Manhoso Tinindo – Estado de perfeição (depois do conserto, o trator ficou tinindo, até parece novo) Tiririca – Estado de uma pessoa enraivecida (Ele ficou tiririca com a acusação) Tirrina – Tigela grande Titica – Fezes, bosta Toba - Ânus, furico, cu Tobeiro - Aquele que dá o toba, homossexual masculino Toitiço - Nuca; juízo Tolete - Fezes Tome tento - Tome juízo; se ligue Tô operado – Significa: Sinto, mas não posso te ajudar Trabuco – Arma de fogo, revólver Traste - Pessoa ruim Trepeça - 1. Pessoa má; 2. Objeto sem valor Tribufu - V. Trepeça Troço – Objeto pessoal; pessoa desqualificada Trojão - Mulher gorda Tronchura - 1. Situação embaraçosa; 2. Coisa mal-feita Truado - Embriagado Trunfa – Topete, cabeleira Tufo – Feixe, molho Trafuá – Briga, confusão Trapusapo – Em tempo recorde; o mesmo que vapt-vupt Trepeça – Pessoa ou coisa sem valor Tribuzana – Algazarra Troncho – 1. Inclinado; tortuoso 2. Indivíduo de vida desregrada Truado – Embriagado. Trupicão – Tropeço; topada Trupizupe – Pessoa desajeitada Tufo - Molho (Arrancou um tufo de cabelo) Tuia – Grande quantidade; muitas pessoas ou coisas. Uruvai – Orvalho Urucubaca – Azarão Urupemba – Peneira; o mesmo que Arupemba Vadia – Pessoa desocupada; prostituta Vadiação - 1. Ociosidade; 2. Fornicação Vai dar bode – Vai acabar em confusão Vara de tirar coco - Pessoa alta e magra Varapau - Homem alto e magro Vascui – Restos; resíduos Velhaco - Mau pagador Vexado – Que tem pressa, apressado Vigia aí - Veja aí, observe; dê-me aí.S Vôte – Interjeição de espanto Vou chegar - Diz-se ao deixar um recinto, significa "vou embora" Vuco-vuco – Casa que comercializa objetos usados
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BEM AQUI ESTA O COMEÇO DO NOSSO DICIONARIO NORDESTINO ANCO MARCIO ROBERTO MARCIO ENTRE OUTROS PESQUISADORES QUE SELECIONARAM ESTES VOCABULARIO ANORDESTINADO SAO AS MASI DDVERSAS PALAVRAS USADAS NO DIA A DIA EM SITIOS COMUNIDADES POVOAÇOES CIDADES CAPITAIS MEGAPOLIS ONDE TIVER UM NORDESTINO ELE ESTA AI ASSUMIDO NO SEU LINGUAJAR FORTE RICO E PALAVRAS POR ELE CRIADO QUE NEN UN DICIONARIO DO MUNDO TEVE O CABIMENTO DE DOCUMENTAR PORTANTO VEJAM COM ATENÇAO OS PALAVREADOS DO NOSSO POVO
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A A BOLEU - Em grande quantidade, sem limite (Ex: Comprar a boléu) A COMO É - quanto custa (ex: A como é o quilo do tomate, seu Biu? Prá senhora é de graça, freguesa) A PULSO - ? força, na marra. Também se usa “na lei do apulso”. (Ex: Rafael foi estudar a pulso.) ABESTALHADO - bobo, besta, pateta. ABILOLADO - (ver. abestalhado) ACOCHADO - apertado (ex: Se aperreie não, doutor. Vou deixar os parafusos da roda do carro bem acochadinhos) AFOLOSADO - frouxo, quebrado. Ex: Não sente na cadeira, doutor, que ela está afolosada! AJEGADO - O sujeito que é bem dotado. AGUADO - Diz-se do café sem açúcar ALCATIFA - Carpete ALISAR - Moldura do batente da porta ALMA - Contração de Alma-ceboza ALMA DE GATO - Sujeito que gosta de aprontar, tranquino, treloso. ALMA-CEBOZA - Ver alma-seboza. ALMA-SEBOZA - Pessoa que tem maldade na mente (ex: Ladrão). ALPERCATA - sandália de couro ALTEAR - aumentar o volume da TV ou do aparelho de som AMARRAR A CABRA - Embriagar-se, ficar de porre. AMARRAR O JEGUE - ir embora. AMOSTRADO - pessoa que gosta de aparecer, chamar a atenção. APERREADO - Preocupado, com problemas, agoniado, situação de Stress, apoquentado, nervoso, em aperto financeiro. APOIS - isso ARENGAR - Implicar, discutir, brigar
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ARRASTA-PÉ - Forró ARRETADO(1) - muito bom, excelente, maravilhoso (ex: Êta dicionário arretado) ARRETADO(2) - irritado, com raiva de algo ou alguém ARRIAR (1) - quebrar, não suportar, ARRIAR (2) - descer, baixar (Ex: Fulano arriou as calças) ARRIBAR (1) - Subir ARRIBAR (2) - Ir embora ARRODEAR - dar a volta (ex: Mãe, o portão de casa está trancado. Arrodeia e entra pelos fundos, menino) ARROMBADO (1) - é o cara que é o fodão, é o bonzão. Ver “Tampa de Crush” ARROMBADO (2) - Bem, não precisa explicar né, o nome já diz tudo. ASSANHADO - Pessoa empolgada, que chega junto das “muié”. Ex: Que menino mais assanhado, ja chega querendo me beijar! AVALIE SÓ - interjeição equivalente a: imagine só, veja só. AVEXADO - Apressado, afobado AVEXAR - 1. Apressar, afobar. 2. Vexar, causar vergonha, humilhação. AZURETADO - confuso, no mundo da lua B BACURAU - Último ônibus a passar na noite (Recife), também chamado de cata-corno. 2. Pássaro de hábitos noturnos. BADOQUE - Estilingue, atiradeira. BAITOLA - ***** BANDA DE P??FANOS - Zabumba. Composta por dois pífanos, caixa, bombo, tambor e pratos. Tocam em solenidades religiosas ou profanas. BAQUE - queda. BARROQUINHA - O mesmo que covinha (da bochecha) BATORÉ - baixinho BEXIGA - Utilizada em expressão de espanto. (Ex. Tá com a bexiga. Que calor da bixiga). BICHINHO - Forma carinhosa de chamar alguem. ex: Ei bichinho, venha aqui BIGU - pegar carona BILA - bola de gude BILIRO - grampo de cabelo BILOCA - (ó) Pênis. BISCOITO/BOLACHA - biscoitos são DOCES, enquanto bolachas são apenas as SALGADAS! BITI-BITI - pereba, machucados BIXIGA - Ver bexiga. BIZU - dicas BLUSA - Blusas, blusinhas femininas ou Camisas Masculinas. BOLA DE MARRAIA - Bola de gude. BOMBEIRO - frentista de posto de gasolina.
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BORA - Oi BORA/SIMBORA - significa vamos embora BORBOLETA - Personagem do auto popular Pastoril. Na versão sacra, o pastoril é representado por adolescentes e crianças do sexo feminino e a Borboleta é vivida pela menina mais jovem de cada um dos cordões (Borboleta). BORESTA - Fazer nada. (Ex: Ficar de boresta) BORIMBORA - Vamos embora BOROCOXÔ - algo sem muito valor, desgastado. Ex.: Esse livro ta muito borocoxô. BORRÃO - bloco de rascunhos. BOTAR CHIFRE - O mesmo que botar gaia . Ver gaia . BOTAR GAIA - O mesmo que botar chifre. Ver gaia . BRINCAR DE MESTRE VITALINO - alusão ao artesão de barro mestre Vitalino que significa o mesmo que defecar. (não existe qualquer sentido pejorativo ao eminente artesão pernambucano) BRONCA - problema (ex: Durma com uma Bronca dessas? !) BUGIGANGA - Quinquilharia, objeto de pouco ou nenhum valor. BULIR - mexer em algo ou com alguem. BULIÇOSO - aquele que gosta de mexer em tudo C CABA/CABRA - referente a homen, menino, etc. CABOCLINHO - O mesmo que cabocolinho. Bloco carnavalesco cujos participantes desfilam fantasiados de índio. O instrumento em forma de arco-e-flecha, marca o ritmo dos passos. CABRA - 1. Sujeito, pessoa, elemento. 2. Fêmea do bode. 3. Mestiço de mulato e negro CABRA BOM - (Ou caba bom ). Sujeito agradável, atencioso, educado, gentil.
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CABRA DA PESTE - Homem forte, decidido. Referente a um homem ou menino de boa índole. Ex: Seu Chico ajuda a todos! Êta cabra da peste! CABRA RÚIN - (Ou caba rúin ). Sujeito ruim, bandido, badernista, bagunceiro. CABUETA - Variação de alcagüete, delator, dedo-duro. CABUETAR - Variação de alcagüetar, delatar. CABULOSO - que aperreia, nervoso, chato, peitica. Ex: Victor é cabuloso demais! CACHETEAÇÃO - Variação de caceteação . Amolação, maçada: Deixa de cacheteação com a bola, jogador rúin! CACIMBA - Escavação em baixadas úmidas ou leitos secos de rio, na qual a água se acumula como num poço. CAFUÇÚ - Trabalhador braçal ****** - Emprega-se para dizer que uma pessoa tem sorte: Fulano num (1) perde uma no dominó; ô bicho ******! . (1) Ver verbete. CAGANDO E ANDANDO - que não está nem aí, não está preocupado. Ex: Arier tá cagando e andando. CAGANDO NA CABEÇA DA GALERA - vide “cagando e andando”. CAIPORA - Indivíduo sem sorte e que dá azar; azarado, infeliz (Em Tupi, significa “morador do mato???. CALDINHO - Comida típica. Uma espécie de sopa. CALDO DE BILA - fraco, sem gosto CALOTEIRO - quem deve e não paga. (Ex: Micróbio me deve 100 reais, caloteiro da peste !) CAMISA - Qualquer camisa ou camiseta que possua mangas. Camisa Social, Camisetas Polo, Camisetas Normais, etc. CAMISETA - Regata CAMBITOS - Pernas finas CANDINHERO - (ê) Variação de pronúncia de candeeiro . Aparelho de iluminação alimentado por óleo ou gás, com mecha de algodão em forma de pavio. CANGAIA - o mesmo que cangalha CANGALHA - pessoa com as pernas arqueadas.
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CANGOTE - pescoço. (Ex. Dei um cheiro no cangote dela) CANJICA - Cural CÃO CHUPANDO MANGA - o bom, o cara que sabe tudo, o tal, o “tampa de Crush”, o “supra sumo” CAPOTARIA - Tapeçaria CAPOTE - Galinha de angola CAPOTEIRO - seria o tapeceiro CARECER - Precisar de CATA-CORNO - (ver. Bacurau) CATABIU - buraco na estrada CATINGA - mau cheiro CATITA - Camundongo CATOLÉ - Variação de catulé. (Do Tupi). Palmeira cujo coco proporciona um óleo utilizado na alimentação; anajá; o fruto dessa palmeira. CATOTA - meleca do nariz CATUCAR - Cutucar CAVALETE - Escada domestica CEBOLA - Utilizada em expressão de espanto. (Ex. Tá ca cebola. Que calor da cebola). CHAMEGAR - namorar, se esfregar no namorado (ex: Tás triste assim por que, mulher? Falta de chamego) CHAPISCO - Aplicação de argamassa e areia (até cimento) no muro, para torná-lo áspero. A palavra se origina (onomatopéia) do ruído produzido pela colher do pedreiro ao jogar a massa até o momento em que ela (a massa) se choca com a parede. CHAPOLETADA - pancada forte. CHAVE ESTRELA - Chave Philips CHEGAR - Expressão de despedida: Vou chegando , Vou chegar . Quer dizer: ir embora. CHEGA TÔ/TÁ - Chego a estar. (Ex: Aqui tá muito quente, chega tô ficando suado. Essa manga tá bem madura, chega tá amarelinha) CHEGUE - Venha cá CHEGUEI(OU CHEGAY) - de corres berrantes, de gosto duvidoso. CHEIRO - beijo CHIFRE - Ver gaia CHUMBREGAR - Ver sarrar CHUNCHADA - Zumbido
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CIRANDA - Dança típica do litoral pernambucano. Os participantes giram de mãos dadas, em círculo, com passo característico e cantam, repetindo um refrão, enquanto a cirandeira ou o cirandeiro canta versos memorizados de geração a geração, ou de improviso. Encontrada particularmente em locais como a “estrada de Paulista”, entre esta cidade e Olinda, e na Ilha de Itamaracá. COCA-COLA/FANTA - gay (Ex: Fulano é coca-cola) COMER BROCHA - passar por apuros, por dificuldades (ex: Comi brocha para mudar o pneu do carro) COMER O CARTÃO - Ser demitido, mandado embora. CONFEITO - Balas ou outros docinhos CONTRA-CHEQUE - Holerith CORTAR JACA - estimular, ajudar o namoro de amigos ou parentes CORÔCA - lagartixa (no interior de Pernambuco) CRÉU - utilizado quando algo é muito difícil (ex.: Eita negócio difícil do créu) **-DE-BOI - problema infernal, cunfusão CUVICO - Variação de cubículo. Pequeno cômodo. D DA GOTA - quando alguma goisa ou alguém é muito legal. Ex: essa cerveja é da gota de boa! DAR O CAGÃO - defecar. DAR O LAVRA/DAR LAVRANDO - Sair de repente, sem deixar pistas. Sair repentinamente ou simplesmente ir embora. DAR O MIJÃO - urinar. DAR O PIRA - vide “dar o lavra”. DAR O TANGO NO MANGO - dar problema, quebrar, dar a louca. DAR UM X E XO - (ê). Não pagar a dívida. DE HOJE A OITO - de hoje a oito dias, inclusive (ex: Você viaja hoje, Biu? Não, Zé, de hoje a oito) DE JEITO MANEIRA - de modo algum DÊ O LAVRA - Saia em quanto é tempo
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DE ROSCA - algo difícil de ser realizado, duro de sair (ex: E este gol que não sai? Parece que está de rosca) DENTIQUERO - Dente-do-ciso DESMANTELO - Ato ou efeito de demolir, arruinar; derribar. Ver dirmantelo . DIABÉISSO - o que é isso (”Que diabo é isso? ???”) DIRMANTELO - Variação da pronúncia de desmantelo; diz-se ? visão de uma mulher muito bonita ( Uma mulher dessas é um dirmantelo pra qualquer homem! ). Ver desmantelo . DO TEMPO DO RONCA - Muito antigo, velho demais: Esse carro é do tempo do ronca. DOR DE VEADO - o mesmo que “dor desviad
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Matéria Pesquisa Ciência em Evidência Língua Portuguesa O falar do Nordeste Português falado na região sofreu influência dos primeiros movimentos colonizadores vindos da Metrópole Publicado em 16/09/2005 - 02:00 A+ | A- | | Não deixe de ler * O jeito de falar de cada brasileiro * O distante Sul do país * O falar do Nordeste * O dialeto do Norte * A rota bandeirante no Centro-Oeste * O dialeto do interior paulista * Artigos sobre o tema Regionalismos na Língua Portuguesa * Teses e dissertações sobre o tema Regionalismos na Língua Portuguesa Foi no Nordeste do país que primeiramente a língua portuguesa se fixou em nosso território. O início da colonização portuguesa se deu justamente entre os estados de Pernambuco e Bahia, enquanto outras partes do país só viriam a receber a influência lusitana bem mais adiante. "Quando nós fomos colonizados pelos portugueses, as duas primeiras vertentes da língua, pode-se dizer, foram Pernambuco e Bahia, porque ficavam mais perto do Velho Continente. Havia um porto em Recife, outro em Salvador. Mas eram divididos por uma barreira natural, que era o Rio São Francisco. Salvador se tornou a capital do Brasil. O Rio de Janeiro teve o problema da invasão francesa logo no começo e São Paulo foi colonizado pelos jesuítas, que não levaram a língua portuguesa - eles antes levaram o latim e procuraram aprender o tupi-guarani", explica Nelly Carvalho, professora do Departamente de Letras da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Para a professora, a modalidade de português falada nessa região foi se arcaizando durante a evolução do país. "Em Portugal o português avançou. O que veio para o Brasil foi o português dos colonos, dos degredados, das prostitutas, que eram chamadas raparigas, jesuítas que foram para o Sul e que na maioria eram espanhóis", lembra.
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Dialeto do Nordeste Conheça termos característicos do Nordeste do País: mangar = zombar de alguém aperreado = angustiado, estressado ó xente = interjeição que demonstra espanto, descontentamento, curiosidade pitoco = botão bigu = carona bizu = dica de vestibular vôte = vou te esconjurar, vou te amaldiçoar ixi Maria = interjeição de espanto, contraindo o termo Virgem Maria jerimum = abóbora macaxeira = mandioca, aipim canjica = cural de milho laranja-cravo = mexerica
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Sobre as diferenças características entre a forma de falar dos baianos e dos pernambucanos, por exemplo, Nelly Carvalho destaca a existência de uma barreira natural entre os estados, que era o Rio São Francisco, impedindo que, antes da construção de pontes por sobre o rio, houvesse uma troca cultural mais intensa. "Pernambuco mandava do lado esquerdo do São Francisco e a Bahia, do direito. Pernambuco, então, levou a língua para todo o Nordeste até o rio Parnaíba, que era outra barreira natural. Com o tempo tivemos outras mudanças (que influenciaram o falar local): vieram os holandeses; nós éramos um porto até meados do século XX bastante movimento; e o São Francisco continuou uma barreira natural até construírem pontes", diz. "Quer dizer, a gente (de Pernambuco) teve uma história diferencia da Bahia e do resto do Brasil. Durante os dois primeiros séculos de colonização, a Bahia e Pernambuco foram os dois maiores centros. Tanto que o movimento literário Barroco foi na Bahia e Pernambuco. Depois de certo tempo é que surgiu no século XVIII, quando começou a exploração das minas de ouro, e deslocou-se o centro do interesse para Minas Gerais, quando surgiu o Arcadismo. Depois disso, se (o interesse) desloca para o Rio de Janeiro, porque em 1808 a família real vem para o Brasil trazendo 15 mil cortesãos que se instalaram ali. O Rio de Janeiro passou a ser o modelo da língua para todo o Brasil - e ainda hoje ostenta esse título que foi reconhecido em dois congressos de língua falada. E São Paulo vem depois, com 1922 (a Semana de Arte Moderna). Nós deixamos de ser o foco da língua portuguesa", afirma a acadêmica. Para comparar os diferentes modos de falar do brasileiro nas mais diversas localidades, Nelly Carvalho cita como referência a palavra recife: "Por exemplo, eu (pernambucana) digo "ricife", e o baiano abre bem e diz "récife". Então, temos aqui "ricife"; na Bahia, "récife"; no Rio de Janeiro, "recife"; e se você for para o Rio Grande do Sul ou Paraná é "recifê". Àqueles que desejam conhecer um pouco mais os termos característico usados pelo povo nordestino, Nelly Carvalho recomenda o Dicionário do Nordeste (Editora Estação Liberdade), de Fred Navarro.
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Linguagem de nordestino Botão é pitôco Se é miúdo é pixototinho Se é resto é cotôco Tudo que é bom é massa Tudo que é ruim é peba Rir dos outros é mangar Se é franzino é xôxo O bobo se chama leso E o medroso chama frouxo Tá estranho tá tronxo Vai sair diz vou chegar Caba sem dinheiro é liso Pernilongo é muriçoca Chicote se chama açoite Quem entra sem licença emburaca Sinal de espanto é vôtes Se tá folgado tá folote Se a calça tá curta tá pega-bode Quem tem sorte é cagado Quem dá furo é fulero Sujeira de olho é remela Gente insistente é pegajosa Agonia é aperreio Meleca se chama catota Gases se chamam bufa Catinga de suor é inhaca Mancha de pancada é roncha Palhaçada é munganga Desarrumado é malamanhado Pessoa triste é borocoxô É mesmo é iapôis Correr atrás de alguém é dar uma carrera Passear é bater perna Fofoca é babado,resenha Estouro se chama pipôco Confusão é rolo É assim mermo visse mainha? Eita troço arretado!!! Postado por Ozamir Lima às 18:06

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